Roteiro BANGKOK (Tailândia)

Bem vindos a Bangkok! Uma cidade vibrante, cheia de cultura, de pessoas simpáticas, de turistas, de trânsito, de luzes, de zonas (muito!) freaks e, claro, de street food a sério! Nós ficámos por aqui 5 dias, para vermos tudo com calma, mas 4 são suficientes.

bangkok roteiro sky walk

Khao San Road é a rua (e a zona) mais conhecida da cidade, porque é aqui que vem parar todo o turismo. Cheia de coisas a acontecer e sempre cheia de gente, é paragem obrigatória em quase todas as noites. Bares, discotecas, night clubs, todo o tipo de oferta para todo o tipo de turistas que visitam Bangkok.

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Mas evitem hotéis mesmo nesta rua, senão esqueçam o conseguir dormir alguma coisa. Procurem um alojamento relativamente perto e a walking distance, porque tudo acontece a partir desta zona. Nós ficamos no Four Monkeys, e até encontrámos um café amoroso lá perto para tomar o pequeno-almoço todos os dias!

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Depois, Chinatown… provavelmente o nosso bairro preferido em Bangkok! Não há passeios nem tuas suficientemente grandes para todas as pessoas que andam por aqui a qualquer hora do dia ou da noite. Lojas de tudo e mais alguma coisa, casas de massagens, comida na rua de todos os tipos… é um mundo, dentro do mundo que já é Bangkok.

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Este é o sítio perfeito para passar um final de tarde e noite daquelas cheias de confusão da boa.

bangkok roteiro soi cowboy

E agora, as zonas “especiais”. Ou mais “especializadas”, se quiserem.
Soi Cowboy é a rua especializada em go go bars, casas de strip, espetáculos de lady boys… enfim, tudo o que possam imaginar. As esplanadas dos bares estão cheias de senhoras (meninas) tailandesas em trajes menores, quase como se estivessem numa montra, para que os turistas possam decidir onde se vão sentar. É, no mínimo, caricato…

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Por outro lado, temos a zona de Patpong… Não temos grandes fotos, porque é a zona dos ping pong shows, e aqui os locais são um bocado mais agressivos no que respeita a serem fotografados. Se quiserem, é aqui que têm de ir para assistir a um ping pong show, apanhem um taxi ou tuk tuk diretamente para aqui (em vez de irem de outra zona da cidade, onde vos vão cobrar mais só pelo transporte).

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O ping pong show em si é um “espetáculo” degradante, mau demais para ser verdade. É uma experiência, é verdade, e é marcante pelas piores razões. Se quiserem mesmo ir, duas dicas importantes: confirmem preços da entrada e das bebidas sempre, porque aqui vão tentar enganar-vos; e vão depois do jantar, quando habitualmente os clubes têm mais pessoas (nós fomos ao final da tarde, estávamos sozinhos… e podemos dizer que foi muito mais “interactivo” do que pretendíamos!).

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Independentemente disto, a zona de Patpong é mais moderna e corporativa, a parte nova da cidade, com outras coisas para ver para além daquele tipo de “espetáculo”.

O Sky Walk, por exemplo, fica no topo de um dos edifícios mais altos de Bangkok e, mesmo sendo caro, é outra daquelas experiências inesquecíveis. Não só tem uma vista incrível da cidade como temos a possibilidade de andar numa plataforma envidraçada no topo do edifício, a ver a cidade debaixo dos nossos pés.

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Ou então é  escolher outro dos inúmeros rooftops desta zona da cidade e ir ao anoitecer, para ver o pôr do sol e as luzes da cidade a acender.

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Finalmente, a zona a que chamam de Old Town. No fundo, é a zona histórica onde estão a maioria dos templos e monumentos mais importantes e interessantes. São às dezenas, mas há alguns que são mesmo imprescindíveis de visitar.

O Grand Palace é o monumento (ou conjunto de monumentos) mais importante da cidade, e aqui reservem uma manhã inteira para a visita – e paguem a um dos muitos guias que estão sempre no exterior, sem guia não vão perceber nada. No fundo, o Grand Palace é quase como um resumo de todos os outros templos e monumentos da cidade, porque aqui encontram a mistura de todos os estilos arquitectónicos existentes em Bangkok.

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Depois temos vários templos que se destacam: Wat Benjamaborphit, Wat Saket (o Golden Mount Temple, boa visão da cidade, é giro ir ao final do dia), Wat Arun, Wat Pho (o célebre Buddha deitado, muito mais imponente do que se espera)…

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A nossa sugestão é apanharem um barco público, que faz o serviço por todo o rio, e irem saindo nos cais de cada um destes monumentos. A viagem é agradável, custa 16 baths e podem ir vendo também os templos do rio.

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E a comida? Bom, em Bangkok come-se na rua, é a meca da street food! Esqueçam lá estar fechados em restaurantes, o giro é ir parando em bancas de rua e comer em andamento ou à beira da estrada.

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Vejam onde estão mais “locais” a comer, esqueçam as concepções pré-feitas sobre condições de higiene e tal e tal… até porque há qualquer coisa mágica em sentarmo-nos em mesas improvisadas atrás de um carrinho do comida, no meio de gente da cidade, e ter apontar para as coisas porque ninguém fala inglês. É toda uma experiência!

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E arrisquem experimentar de tudo um pouco, desde os pratos mais conhecidos até às coisas mais estranhas! Geralmente as bancadas de rua têm sempre ou fotografias dos pratos ou então os próprios ingredientes à vista, por isso mesmo com a barreira da língua, conseguem fazer-se entender e perceber mais ou menos o que estão a comer: chicken, pork ou beef.

O Pad Thai é aquele prato clássico, que se serve em praticamente todo o lado, e quase sempre preparado no momento, ali mesmo à nossa frente. Como é normal, há os bons e os menos bons, mas não comemos nenhum que fosse verdadeiramente mau.

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Mas há muito mais! E como quase todas as bancas de rua têm fotos dos pratos, é basicamente apontar e arriscar. Estamos no registo dos caldos e dos noodles, por isso há Noodle soup, Blood soup, Clear Noodle soup, etc. etc… E até pode parecer que não faz muito sentido comer um caldinho quente com este calor, mas as ervas utilizadas na maioria deles dão-lhes uma frescura surpreendente, todo um conjunto de nível de sabor que vos vão deixar a salivar pelo próximo.

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Muitos salteados, muita utilização de ervas aromáticas como o lemongrass ou o manjericão, e depois há todo o tipo de picantes, por isso tenham muita atenção à descrição dos pratos. Descobrimos coisas fantásticas e simples como o Minced Meat with Basil, que é isso mesmo: carne picada com manjericão e picante, servida com arroz. Simples e delicioso.

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Sentimos também grandes influências chinesas, com destaque para o fried rice, que aqui depois é servido com tudo e mais alguma coisa. Aviso: sabem o Pinapple Fried Rice, aquele que é servido dentro de uma metade de ananás? Ora… essas metades de ananás são reutilizadas, na maioria dos sítios. Lavadas e depois reutilizadas. Por isso, se isso vos deixa enojados, escolham outra coisa. Ou então entrem no esquema e pronto! 😉

bangkok street food

A nível de sobremesas, a mais típica é o célebre Mango Sticky Rice, mas na rua o que se vende mais é a Bannana Pancake. E é quase hipnótico parar um bocado a vê-los preparar isto 🙂

bangkok street food
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Tínhamos algumas referências de spots onde ir que fomos recolhendo de diversos programas de tv. Alguns, como o restaurante da Jay Fai, são tão concorridos que não conseguimos sequer entrar (sistema de senhas, filas com mais de 3 horas de espera…). Por isso, provámos a Crab Omolet na bancada do lado.

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Outros, como o Jek Pui Curry, são verdadeiras cantinas comunitárias, onde os poucos turistas se misturam com os locais e partilham bancos na rua, para comer um dos melhores caris (green curry) que já provámos!

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Em Chinatown, por exemplo, podem encontrar bom marisco na rua, a preços bastante acessíveis. Confiem, vejam sempre onde está mais malta local a comer e sentem-se também.

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E depois há um sem número de snacks nas bancas de rua, assim como uma enorme variedade de sumos de fruta e batidos, por isso é mesmo ir parando e comendo e bebendo, só porque sim! Há de tudo, para todos os gostos, desde as coisas mais estranhas até às mais conhecidas por todos. Não estamos a exagerar: em Bangkok, podemos estar literalmente o dia inteiro a comer.

bangkok street food
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Como podem ver, Bangkok é um mundo! É uma cidade que podemos visitar vezes sem conta, para nos perdermos nas ruas e ruelas, sem mapas, simplesmente para sentir a vida da cidade. Os turistas fundem-se com os locais, todos pertencemos àquele grande ecossistema. E isso deixou-nos apaixonados desde a primeira visita 🙂

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Mas Bangkok foi só o início da nossa aventura! Depois disto, pegámos no carro e seguimos para o nosso roteiro para o Norte: Chiang Mai, Chiang Rai e Pai.

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