HAMBURGUERIA PORTUGUESA by FARNEL

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Hamburguerias… se não podes vencê-las, junta-te a elas. A lógica até podia ser esta, mas a realidade é que gostamos mesmo de hambúrgueres, por isso, mesmo antecipando que pode ser uma “banhada”, acabamos por entrar, sempre com esperanças de estarmos enganados. E, no caso desta Hamburgueria Portuguesa (já nem nos nomes começa a haver criatividade), não foi uma “banhada”… mas também esteve longe de ser bom.

Antes de entrarmos na comida propriamente dita, vamos ao resto. Se o espaço não tem nada que o distinga das outras 1001 hamburguerias que foram abrindo por Lisboa nos últimos 3 anos (mesma decoração, mesma comunicação, mesma iluminação), o serviço distingue-se… mas pela negativa. Não há um sorriso durante todo o almoço (e somos um grupo grande, digo eu que deviam ficar contentes), nem o mínimo de simpatia. As respostas são dadas a despachar, isto quando são dadas de todo. Porque faltam 2 copos na mesa quando chega a sangria – péssima, parece salada de fruta com gasosa – e, mesmo depois de pedirmos 3 vezes, a resposta é um seco “já vai!”… e eles nunca chegam. Só quando quem não os tem se levanta e vai buscar ao balcão, sendo que chegam quase demasiado tarde para a sangria. Ainda bem para eles, porque rapidamente mudam para outra bebida.
Aliás, o tempo de espera estende-se a mais do que aos copos, é uma constante em toda a refeição. Deve ser para criar expectativas…
Na lista vemos todas as combinações de hambúrgueres que já vimos em quase todas as outras hamburguerias, e até com alguns nomes que já lemos noutros espaços. “Não sejas assim! Pode ser que sejam bons!” diz aquela vozinha na minha cabeça, a que não é pessimista/realista. Pois que não são.
Pedimos vários hambúrgueres e todos no pão… e em todos os pratos o pão fica no prato. Frio, seco, sem graça nenhuma. O que é que custa torrar ligeiramente o pão antes de montar o hambúrguer? Pois que aqui deve custar…
Se bem que o facto do pão não estar torrado nem prejudica muito os próprios hambúrgueres… porque praticamente não têm molho. Os ingredientes são tão simples que só o Castiço é que é minimamente “húmido”, porque o ovo estrelado escorre pela carne (ponto a favor, ovo bem estrelado). Este Castiço tem também bacon e rúcula, mas por exemplo o Regional tem um bocadinho de cebola e queijo… ralado. Sim, isso mesmo. Outro que escolhemos foi o Tagarela, com a inovação de vir acompanhado por batata doce frita, porque o próprio do bicho tem legumes salteados e queijo da ilha, mas em quantidades minúsculas.
A carne dos hambúrgueres não é má, e em praticamente todos o ponto está certo – outro ponto positivo, e que nos é perguntado. Mas um hambúrguer é muito mais do que só a carne. Ou devia ser, sei lá, já não digo nada…
Ainda olhamos para a montra de sobremesas, mas como o resto do almoço demorou tanto tempo, não podemos esperar mais. Fica para a próxima… ou não.
Esta Hamburgueria Portuguesa by Farnel tem o mesmo problema que a grande maioria das hamburguerias que foram abrindo em Lisboa nestes anos têm: a simples tipologia de restaurante não faz dele um sucesso. No auge da moda das hamburguerias, bastava abrir um espaço e fazer o mesmo que os outros estavam a fazer para estar sempre cheio. Mas felizmente a moda acalmou e agora vamos começar a ver quais as hamburguerias que se vão aguentar. Provavelmente as que são diferenciadoras e têm qualidade acima da média. Digo eu…
Mas pronto, isto é só a nossa opinião. Agora vêm daí os “haters” dizer que nós é que não gostamos de hamburguerias e que somos contra tudo e tal e tal e tal…

 

Preço Médio: 12€ pessoa (com refrigerante)
Informações & Contactos:
Largo do Conde Barão, 37 | 1200-118 Lisboa | 21 014 3648

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