E aqui estamos novamente, a chegar ao final de mais um ano. 2021 foi outro ano estranho por causa (ainda) da pandemia, mas felizmente houve uma maior abertura nas restrições e a cena da restauração reanimou bastante. Foi um ano em que conhecemos muitos restaurantes, alguns novos e outros já mais antigos mas que para nós foram novidade.
Por isso, aqui fica a nossa lista dos Melhores Restaurantes de 2021. Novidades ou não, de todos os géneros e em várias zonas do País, sem nenhuma ordem em especial… estes foram os nossos preferidos este ano:
TUA MADRE (Évora)
É engraçado que muitos dos restaurantes desta lista sejam fora de Lisboa, mas a verdade é que há sítios cada vez mais interessantes espalhado pelo País. O Tua Madre foi o restaurante do ano a (re)colocar Évora no mapa gastronómico, não há outra forma de o dizer. Verdadeiras peregrinações, vindas de todos os pontos do País, foram até este pequeno espaço ver como se podem misturar técnicas italianas com produto local e genuíno, criando pratos inesquecíveis!
RECANTO SERRANO (Lisboa)
2021 foi o ano em que finalmente descobrimos este excelente pequeno restaurante, mesmo ao pé de casa. Comida tradicional e caseira, num restaurante de bairro onde toda a gente se conhece, onde somos tratados como se fôssemos clientes de sempre. Arroz de carqueja, arroz de cabidela, pudim de abóbora… tanta coisa boa!
MUSA DA BICA (Lisboa)
Tínhamos uma relação amor-ódio com a Musa da Bica desde há algum tempo, porque nem sempre as coisas corriam bem. Mas desde o Verão, quando o Pedro Abril e o Tiago Lima da Cruz pegaram na cozinha, tudo mudou! O espaço tornou-se um dos grandes spots do ano para ir petiscar, mas a comida é sempre criativa, com inspirações internacionais e com uma qualidade fantástica. E até há ramen todas as terças! 😉
MONTE DA GRACIETE (Évora)
“Ah e tal, restaurantes com buffet são sempre uma treta…” Só que não, porque não conhecem o Monte da Graciete. O maior e melhor buffet que já nos passou pela frente, com enorme variedade e uma qualidade muito acima da média. E, cereja no topo do bolo, com preço baixo!
BOI-CAVALO (Lisboa)
Falar do Boi-Cavalo é falar do génio que está na cozinha. O Hugo Brito anda há décadas a mostrar que não temos de seguir regras nem convenções na cozinha, podemos fazer o que nos apetecer, desde que saiba bem. Um jantar no Boi-Cavalo é uma experiência verdadeiramente única!
SICARIO TAQUERIA (Porto)
Num ano em que até fizemos uma viagem ao México, foi interessante ver que está a existir um novo “boom” de restaurantes mexicanos um pouco por todo o lado. Este Sicario fica em Matosinhos, tem uma cozinha com sabores bem apurados e um bar de tequila e mezcal que não se encontra em todo o lado. Não estamos no México… mas andamos lá perto!
ESSENCIAL (Lisboa)
Já andávamos a namorar o Essencial há bastante tempo, e as várias coisas que encomendámos para casa durante o confinamento só nos deram mais vontade ainda de ir conhecer as criações do Chef André Lança Cordeiro. Cozinha de inspiração francesa, com alguns dos pratos mais icónicos de Lisboa e uma seleção de vinhos fantástica… um restaurante a não perder.
XXL by OLIVIER (Lisboa)
Uma das últimas aberturas do ano e a última novidade do Olivier da Costa, que pegou no antigo XL e fez-lhe um upgrade “à Olivier”. O XXL continua a manter o seu DNA mas agora tem um toque de sofisticação ainda maior e, ao mesmo tempo, é também o espaço mais intimista do Olivier. Um espaço para estar com amigos, partilhar pratos e, claro, ter uma experiência gastronómica de luxo e fora de série!
TABERNA DE SANTO HUMBERTO (Évora)
Outro restaurante em Évora que se tornou um habitual. Criação do Joaquim Saragga da Taberna Sal Grosso, com o mesmo conceito: pratos portugueses para partilhar, cozinha com sabor e com alma, e sempre uma boa disposição contagiante. É sempre um voltar a casa!
VARANDA DA ESTRELA (Serra da Estrela)
Foi a primeira grande surpresa do ano, uma descoberta nos dias que passámos na Serra da Estrela logo em Janeiro. Um restaurante tradicional, com boa gente e excelente comida de conforto, que nos aquece a alma e o corpo, para contrastar com o frio da Serra.